BUMBLE: Os desafios da brasileira que vai comandar aplicativo rival do Tinder

O aplicativo de namoro Bumble é conhecido por permitir que apenas as mulheres iniciem a conversa depois do match. A plataforma era liderada por Whitney Wolf Herd, que chegou a ser a bilionária mais jovem do mundo. Nesta terça-feira (2), ela é substituída pela brasileira Lidiane Jones.

Lidiane estava desde 2020 na empresa de software Salesforce e, há 1 ano, comanda o aplicativo de mensagens corporativas Slack, um dos produtos da empresa. Antes, ela trabalhou em companhias como Microsoft e Apple.

Como CEO do Bumble, ela vai encontrar o seguinte cenário:

2,6 milhões de assinantes no 3º trimestre de 2023 (ou 3,8 milhões ao incluir outros apps da empresa, como o Badoo) – a companhia não divulga quantas pessoas usam apenas a versão gratuita;


Faturamento de US$ 276 milhões no 3º trimestre de 2023, aumento de 18% sobre o mesmo período de 2022;


US$ 2,9 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) em valor de mercado, segundo a Bloomberg;


Dono do Tinder, o rival Match Group tinha 15,7 milhões de assinantes e faturamento de US$ 455 milhões no 3º trimestre de 2023 (o grupo também é dono de outros apps de namoro) – vale cerca de US$ 9,5 bilhões (ou R$ 45 bilhões), segundo a Bloomberg;


O Bumble é o 5º app de namoro com mais downloads no mundo e 2º da categoria em que usuários mais gastam, perdendo apenas para o Tinder, segundo dados de 2022 da ferramenta de análise de mercado Data.ai.


Em entrevista ao g1, Lidiane contou sobre os desafios de deixar o Brasil rumo aos Estados Unidos logo após terminar a escola e falou dos planos do Bumble, que deve apostar mais em inteligência artificial.

Fonte: G1