Pelo menos 20 jornalistas foram expulsos ou forçados a deixar a China desde o ano passado, afirmou o Clube de Correspondentes Estrangeiros do país. A associação diz que Pequim usa táticas de “intimidação” como parte dos esforços para obstruir o trabalho de repórteres estrangeiros. Louisa Lim, jornalista premiada e conferencista sênior da Universidade de Melbourne, diz que a história envolve muito mais “do que apenas jornalistas sendo expulsos”.
“Fundamentalmente, o Partido Comunista da China vê o jornalismo estrangeiro como uma ferramenta ideológica que o Ocidente tem usado para se infiltrar em sua ideologia”, disse ela à DW. Steven Butler, coordenador do programa para a Ásia do Comitê para a Proteção de Jornalistas, diz que a recente sucessão de jornalistas estrangeiros expulsos da China revela o endurecimento da posição de Pequim em relação à imprensa livre.
“É muito vergonhoso para a China e também mostra que eles têm muito a esconder”, disse Butler à DW. Ativistas também estão sofrendo com a repressão cada vez maior de Pequim contra a oposição.