Caos no retorno às aulas na UFRN vai parar nas redes sociais

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) retomou ontem, 28, as aulas presenciais depois de dois anos, pois haviam sido suspensas em 17 de março de 2020 em função da pandemia da Covid. A UFRN exigiu para o retorno, o comprovante vacinal contra a Covid por parte de alunos, professores e demais servidores, mas não aconteceu o esperado.

O BLOG ANTENADO apurou que nas redes sociais internautas relataram aglomeração no Circular do Campus, o que revoltou usuários. O fato foi um dos assuntos mais comentados. Segundo relatos, os alunos reclamam que as piscinas do campus central, localizado em Natal, estão podres, ruas escuras, falta de professores, ar condicionado quebrado. 

Na mesma segunda-feira, 28, o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, estava presente na Abertura do Ano Letivo, na Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (Felcs), localizada no município de Currais Novos-RN. Em declaração, o reitor disse que “O dia 28 de março de 2022 é um dia muito importante, marcante na história da  Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ele simboliza a esperança de que nós teremos dias melhores”. 

Ora, o reitor da UFRN andou tanto pelo campus no vídeo de boas vindas, pena que não foi à noite para ver o breu que a instituição está. Será que até para isso vai ser necessário fazer movimento, fazer barulho? Os calouros e veteranos estavam, literalmente, perdidos com os “protocolos”. Para ilustrar, ainda mais, o que aconteceu na universidade e nas redes sociais, veja a imagem: 

Através dos relatos dos próprios estudantes, se percebe que teve de tudo, até tentativa de carteirada de pai de aluno para não apresentar o comprovante de vacina. Com 2 anos sem aulas presenciais, foram muitos que nunca pisaram na UFRN e estavam perdidos por lá. Sobraram alertas sobre o sucateamento da instituição nas redes sociais. Um deles dizia “Façam por onde o presidente não se reeleger pois, caso contrário, a tendência de destruição será ainda pior. Vocês não vão aguentar terminar o curso na UFRN se isso acontecer”, afirmou um aluno.