A Venezuela anunciou na quinta-feira (13/07) que não autorizará a participação de observadores do Parlamento Europeu nas suas eleições presidenciais de 2024, e acusou a União Europeia (UE) de violar acordos anteriores de observação eleitoral e de interferir na política interna venezuelana.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, deve concorrer à reeleição, e a oposição planeja realizar primárias em outubro para escolher um candidato único, mas opositores importantes do regime vêm sendo declarados inelegíveis.
“Aqui não virá nenhuma missão de observação da Europa enquanto formos os representantes do Estado venezuelano. Não virá!”, disse o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez.
A declaração foi feita em uma sessão da Assembleia Nacional que recriminou, por unanimidade, uma resolução aprovada horas antes pelo Parlamento Europeu que condenou a suspensão “arbitrária e inconstitucional” dos direitos políticos de membros da oposição venezuelana.