Pesquisadores documentaram um ecossistema “perdido” que pode explicar os estágios iniciais de vida na Terra há 3,5 bilhões de anos — e até mesmo de Marte no passado. A descoberta foi apresentada nesta segunda-feira (11), na reunião de 2023 da União de Geofísica Americana em São Francisco, nos Estados Unidos.
O ecossistema recém-investigado é composto por um sistema de lagoas cercadas por vastas planícies de sal no deserto de Puna de Atacama, na Argentina. Esse ambiente a mais de 3,6 km acima do nível do mar está entre os mais secos da Terra.
Por lá, chove raramente e o sol incide diretamente, possibilitando que poucas plantas e animais possam sobreviver. Porém, novas pesquisas apontam que as lagoas abrigam comunidades microbianas complexas, chamadas de estromatólitos, que formam montes de rocha gigantes à medida que crescem.
Fonte: Revista Galileu