O setor pesqueiro e a Academia vão se unir para buscar inovações e tecnologias que podem melhorar a competitividade e produtividade das empresas de pesca atuneira do Rio Grande do Norte. Essa união foi articulada pela Comissão Temática de Inovação, Ciência e Tecnologia (COINCITEC) da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), por meio do projeto “Conexões RN – Indústria & Academia”.
A iniciativa tem o objetivo de encontrar, dentro das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), atuantes no Ecossistema de Inovação do Rio Grande do Norte, soluções já existentes e provocar a criação de novas respostas para os desafios das empresas industriais do estado. Uma edição-piloto do projeto já foi realizada em 2022, com o setor de laticínios.
O projeto contempla um dos objetivos da COINCITEC, que é formular linhas de ação para aumentar a competitividade e o aumento da produtividade das indústrias, colaborando com a sustentabilidade para os setores produtivos, e acontece dentro do plano de ações do Grupo de Trabalho 1 da Comissão, que trata de Inovação, Ciência e Tecnologia.
O pontapé inicial da parceria foi dado nessa quarta-feira (20), com a reunião entre o diretor de Inovação e presidente da COINCITEC, Djalma Barbosa da Cunha Júnior, o presidente do Sindicato da Indústria de Pesca do Estado do Rio Grande do Norte (Sindipesca-RN), Gabriel Calzavara, e o coordenador do GT 1 da COINCITEC e da Agência de Inovação da UFRN (AGIR), Jefferson Oliveira.
Durante o encontro, o coordenador do GT 1 da COINCITEC apresentou uma proposta de plano de trabalho para a parceria, que foi aprovada pelo presidente do Sindipesca-RN. O planejamento prevê a definição dos desafios, elaboração dos requisitos tecnológicos, alinhamento com os objetivos mercadológicos das empresas, formulação dos desafios tecnológicos e identificação de áreas estratégicas que irão reunir os desafios. Outras etapas do planejamento envolvem a estruturação, execução e gestão do relacionamento entre as empresas interessadas com as instituições de pesquisa, bem como a identificação de modelos de fomento ideais para as pesquisas.
Fonte: FIERN