O metaverso será um divisor de águas para o mundo do trabalho. Esse universo possibilitará novas formas de trabalhar, apelidadas por Mark Zuckerberg de “escritórios infinitos”, e vai mudar as relações entre colaboradores e empresas, segundo Ronaldo Bahia, CEO da startup de recrutamento e seleção por meio de inteligência artificial JobConvo. O bilionário Bill Gates, fundador da Microsoft, previu em um post de final de ano em seu blog que “dentro de dois ou três anos a maior parte das reuniões online acontecerá dentro do metaverso”.
Atualmente, cerca de um milhão de empregos utilizam realidade virtual, mas em menos de 10 anos essa tecnologia estará presente em 23 milhões de empregos em todo o mundo, segundo um estudo da PwC, o que reforça a entrada de empresas e trabalhadores nesse mundo digital paralelo. As dinâmicas corporativas já vinham sofrendo grandes mudanças por conta das ferramentas de videoconferência e colaboração online que dominaram o home office desde o início da pandemia. Entre janeiro e março de 2020, o lucro do Zoom cresceu mais de 1000%. A transformação desencadeada pelo metaverso deve ir muito além, mas pode levar mais tempo, segundo Bahia. As mudanças, no entanto, vão exigir um esforço por parte das companhias. “O metaverso ainda é uma caixa preta, e as empresas estão começando a se adequar e digitalizar seus processos”.
Fonte: Forbes BR