O conselho de administração da Petrobras (SA:PETR4) autorizou a realização de uma assembleia extraordinária para a destituição do atual presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, do cargo de membro do colegiado, em uma medida que quase garante a saída completa do executivo da companhia. Em comunicado, a petroleira estatal informou que convocou a reunião em resposta a pedido do Ministério de Minas e Energia, para substituir Castello Branco na liderança da empresa e no colegiado.
Na assembleia, os acionistas deverão formalizar a substituição de Castello Branco por Joaquim Silva e Luna no cargo de membro do conselho de administração, general escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro. O estatuto da Petrobras define que o presidente da Petrobras deve ser escolhido pelo conselho dentre os seus membros. A data de realização da assembleia, que ocorrerá antes da assembleia ordinária de 2021, será definida pelo atual presidente do conselho, “considerando a necessidade de adoção de providências preliminares à citada convocação”, afirmou a Petrobras.
A destituição de Castello Branco do cargo de membro do conselho, uma vez efetivada, acarretará a destituição dos demais sete membros do colegiado, eleitos pelo processo do voto múltiplo em 2020, conforme está previsto na lei, explicou a Petrobras. Dessa forma, a assembleia também irá realizar a eleição de oito membros e do presidente do colegiado.