A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, sob presidência do deputado Kelps Lima (SDD), realizou na tarde desta quinta-feira (14) a 20ª reunião ordinária para dar continuidade aos depoimentos relacionados ao processo de investigação aos contratos do Governo do Estado relacionados à pandemia do Coronavírus.
Na décima sétima tarde de depoimentos, a Comissão ouviu o ex-subcoordenador de Serviços Gerais da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), Carlos Thomas da Silva, como testemunha, e o professor da UFRN, Giuseppe da Costa, ambos na condição de testemunhas.
Na pauta de objetos de investigação do dia, a contratação do instituto de pesquisa – Instituto Amostragem do Piauí – para fazer estudo sorológico durante a crise sanitária do Coronavírus no Rio Grande do Norte. O contrato estimado foi de R$ 2 milhões.
O relator da CPI, Francisco do PT, iniciou a oitiva ao perguntar qual fora a participação específica de Carlos Thomas no processo de contratação do Instituto Piauí. O deputado Francisco do PT o indagou ainda sobre a metodologia utilizada para a pesquisa mercadológica contratada pelo Executivo estadual. O servidor da Sesap informou que as bases a partir tanto de pesquisa de bancos públicos até contato direto com as próprias empresas.
Já o deputado Gustavo Carvalho (PSDB), assinalou que no RN existem empresas no mesmo segmento de atuação da piauiense, e que estariam aptas para desempenhar o trabalho realizado pelo Instituto Amostragem, a exemplo da Perfil, Consult e Smart, todas ligadas à Associação Nacional de Pesquisas. O parlamentar questionou a razão pela qual uma empresa local ter sido informada sobre a licitação. Carvalho arguiu o professor Giuseppe sobre sua a relação com o Comitê Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus e sobre o Inquérito Sorológico realizado pela empresa do Piauí, a fim de descobrir a real prevalência da Covid-19 numa determinada localidade. O professor esclareceu que sua atuação foi frente à coordenação técnico-científica do projeto.
Estiveram presentes os deputados Kelps Lima, Francisco do PT, Ubaldo Fernandes (PL) e Gustavo Carvalho.