Em 1997, estreava o que viria a se tornar um dos maiores clássicos do cinema mundial: ‘Titanic’. Dirigido por James Cameron — mesmo diretor de franquias aclamadas como ‘Avatar’ e ‘O Exterminador do Futuro’ — e com a presença de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet no elenco, o filme arranca lágrimas até hoje.
Como destaca a sinopse do filme, “Jack Dawson (Leonardo DiCaprio), um artista pobre, e a jovem rica Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet) se conhecem e se apaixonam na fatídica jornada do Titanic, em 1912. Embora esteja noiva do arrogante herdeiro de uma siderúrgica, a jovem desafia sua família e amigos em busca do verdadeiro amor”.
Vencedor de 11 das 14 indicações ao Oscar de 1998, o filme se eternizou como uma das principais produções audiovisuais do fim do século XX, sendo lembrado até hoje. E parte de toda essa qualidade não se deve apenas à história de amor narrada, mas também pelo fato de que o palco da história, o navio RMS Titanic, é inspirado em um navio real que naufragou na madrugada entre 14 e 15 de abril de 1912.
Porém, mesmo que seja baseado em uma história real, e um dos maiores méritos do filme tenha sido a recriação do navio para as filmagens, o diretor e roteirista James Cameron se deu algumas licenças poéticas para que o filme pudesse ser melhor contado — como o próprio romance entre Jack e Rose —, permitindo-lhe divergir um pouco dos fatos.
Sabendo disso, confira a seguir 4 erros históricos em ‘Titanic’, de James Cameron:
- Quebra do navio
Perto do final do filme, no derradeiro e tão aguardado momento em que o navio afunda, é possível assistir a um grande espetáculo dramático do audiovisual: enquanto uma extremidade da embarcação começa a afundar, a outra vai subindo, de forma que fica praticamente na vertical, antes de se partir ao meio e, finalmente, afundar.
Porém, James Cameron foi muito curioso com tudo que se relaciona a esse filme e evento histórico, realizando diversos testes a fim de comprovar (ou não) algumas teorias.
Com eles, o diretor acabou descobrindo que, na verdade, o navio só estava inclinado a 23 graus para fora da água quando se partiu ao meio, em vez dos 90 graus vistos na obra. Porém, não se pode negar que a versão apresentada pelo filme é muito mais impressionante e dramática.
- Ato de desespero
Uma das cenas mais polêmicas do filme é quando, já em meio ao caos do naufrágio iminente, o primeiro oficial William Murdoch atira em dois passageiros, enquanto tentava manter a ordem entre os demais enquanto era carregado um dos últimos botes salva-vidas. Não bastasse isso, culpado por ter matado duas pessoas, o homem ainda aponta a arma para si e dispara, tirando a própria vida.
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