No ano 2021, os filmes ‘A Menina Que Matou Os Pais’ e ‘O Menino Que Matou Meus Pais’ chamaram atenção ao redor do Brasil. Apresentando duas versões de uma mesma história, as produções resgatam o brutal assassinato de Manfred e Marisia von Richthofen orquestrado pela própria filha, Suzane, ao lado dos irmãos Cravinhos. Agora, o desfecho do caso é reproduzido em ‘A Menina Que Matou os Pais – A Confissão’, disponível na plataforma de streaming Prime Video.
Por se tratar de um caso público e de repercussão nacional, os responsáveis pelos filmes não precisaram do envolvimento de Suzane. Além disso, a condenada não recebeu valores pelos filmes. Em 2020, a Santa Rita e a Galeria Distribuidora publicaram uma nota na qual desmetiram boatos que circularam nas redes sociais.
“Eles não estão envolvidos e tampouco têm contato com atores, produtor, diretor ou equipe”, enfatizou a nota. “Como é um caso público e a produção só se baseia nos autos do processo, sem conexão com os envolvidos, não haverá qualquer tipo de pagamento [aos envolvidos no crime]”.
Assim, muitos se perguntam como Suzane reagiu aos filmes, que mostram apenas a realidade que existe nos autos do processo. Condenada a 39 anos de prisão por orquestrar a morte de seus pais, Suzane apenas deu entrevista em 2015, ao entrevistador Gugu, bem antes do lançamento.
No entanto, sabemos que Suzane tentou impedir a exibição dos projetos. Em 2020, O Globo repercutiu a informação que a condenada processou a Santa Rita, produtora responsável por ‘A Menina Que Matou Os Pais’ e ‘O Menino Que Matou Meus Pais’. O motivo? Ela alegou que a companhia não obteve sua autorização para retratar os crimes nos filmes.
O processo seguiu em segredo de Justiça na Comarca de Angatuba, São Paulo. Entretanto, Suzane não conseguiu o que tanto queria. O pedido fora julgado como improcedente pela juíza Larissa Gaspar Tunala. Transitado em julgado, a Santa Rita ganhou as etapas em primeira instância do processo.
Fonte: Revista Aventuras na História