CURIOSIDADE: em praça pública, há 229 anos, Maria Antonieta era guilhotinada

Por volta de 1793, a condenação e, posteriormente, execução de Maria Antonieta pela guilhotina foram marcados por um contexto político enérgico na França; no final, os bastidores do julgamento da rainha contaram com uma insatisfação enorme vinda da população.

Sem bons resultados, a colheita de 1788 deixou os camponeses famintos, enquanto a sociedade francesa se revoltava com os altos impostos. Para piorar a situação, os boatos dos gastos exorbitantes de Maria Antonieta não agradavam em nada a burguesia.

Gastando apenas uma fração do dinheiro francês, a Rainha realmente tinha um estilo de vida luxuoso, mas não chegava perto da pomposa aristocracia. Diante desse cenário, a população se organizou em revoltas, a fim de tirar os polêmicos monarcas do poder.

Sensação de injustiça

Além de fazer o máximo para acabar com o absolutismo de Luís XVI, os franceses indignados ainda invadiram a Bastilha, libertando os presos do regime. O contexto não era positivo para a nobreza, muito menos para uma Rainha cercada por escândalos.

Nascida na Áustria, Maria Antonieta se casou muito cedo, aos 14 anos, e levou uma vida sob os holofotes. Tida como vaidosa e egoísta, ela ainda era considerada uma traidora, já que diversos boatos falavam sobre suas supostas traições.

Naquela época, a sociedade parisiense acreditava que, por Luís XVI teoricamente sofrer de fimose, Maria Antonieta buscava satisfação sexual fora do matrimônio. Nesse sentido, diziam que ela dormia tanto com homens, quanto com mulheres.

Fonte: Revista Aventuras na História