A clonagem é um dos maiores objetivos da ciência, sendo retrata com frequência também em obras de ficção científica, visto que pode ser uma forma de se quebrar uma das leis da natureza e obter um tipo de ‘vida eterna’, além de salvar algumas espécies de animais da extinção. Visto isso, o caso da ovelha Dolly é um dos maiores avanços da pesquisa da história da humanidade, tendo sido o primeiro mamífero a ter sido clonado, ainda em 1996.
No entanto, apesar do sucesso com Dolly, a técnica empregada ainda não era muito refinada e, por isso, muitas tentativas resultavam no nascimento de animais com condições físicas afetadas. Porém, isso mudou recentemente, e na última semana a empresa chinesa de biotecnologia Sinogenese deu um novo passo em direção à clonagem perfeita: Maya.
Maya nada mais é do que o primeiro exemplar de lobo-do-ártico clonado no mundo, o que pode marcar, assim, o início da regressão no processo de extinção sofrido pela espécie. A revelação da clonagem de sucesso ocorreu em uma coletiva de imprensa da Sinogenese e, em um comunicado, informam que a filhote completou 100 dias de vida e segue em boas condições físicas.
De acordo com o portal de notícias Global Times, a Sinogenese e a Harbin Polarland, um parque de vida selvagem no nordeste da China, começaram com a cooperação para a pesquisa sobre clonagem ainda em 2020. Assim, utilizando células da pele de uma lobo-do-ártico original — também chamada Maya — e óvulos desnucleados de uma cadela da raça beagle em período fértil, 137 embriões-clones foram produzidos, tendo apenas um nascido com sucesso.
Fonte: Revista Aventuras na História