Nesta terça-feira, 28, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, irá se encontrar com o premiê grego, Kyriakos Mitsotakis, para discutir, entre outras coisas, o retorno das esculturas do Partenon a Atenas. Porém, Sunak já afirmou que “não tem intenção” de devolver as obras de arte, como solicitado pelo governo da Grécia.
Há décadas, o governo ateniense exige que os frisos do Partenon sejam devolvidos ao país, sob o argumento de que teriam sido “saqueados” durante a ocupação otomana. Contudo, Londres aponta que as esculturas foram “adquiridas legalmente” em 1802 por Lord Elgin, um diplomata britânico, que as vendeu ao British Museum, onde podem ser encontradas até hoje.
Conforme repercutido pelo UOL, o parta-voz de Sunak afirmou a imprensa que o premiê sempre foi “consistente” em seu posicionamento, ao afirmar que o friso do Partenon é “um bem importante” para a cultura do Reino Unido. Ele também apontou que o país tem “conservado” a obra “há gerações”. “Eles pertencem legalmente” ao British Museum, garantiu Sunak.
Apoiamos fortemente esta posição e os regulamentos do British Museum proíbem a remoção de objetos da coleção do museu. Não temos intenção de mudar a lei”, concluiu o premiê.
No último domingo, 26, Kyriakos Mitsotakis afirmou em uma entrevista à BBC que manter parte dos frisos do Partenon fora da Grécia é equivalente a “cortar a Mona Lisa em duas”. É importante ressaltar que Atenas tenta estabelecer um acordo com Londres, para os mármores voltarem a Grécia como um empréstimo.
Fonte: Revista Aventuras na História