Cerca de 117 bilhões – contando as 8 bilhões de pessoas vivas hoje. Os demógrafos Carl Haub e Toshiko Kaneda, do Population Reference Bureau, fizeram o cálculo com base em estimativas históricas, partindo de 200 mil anos atrás – data aproximada da ascensão do Homo sapiens, embora estudos recentes joguem essa data 100 mil anos para atrás.
A população atual representa 6,8% de todas as pessoas que já viveram. 140 milhões nascem e 60 milhões morrem todos os anos. Ou seja: o mundo segue crescendo (embora alguns países já vivam um declínio populacional).
Metade da humanidade viveu e morreu nos últimos 2 mil anos. É resultado do crescimento exponencial: quanto mais gente viva, mais rápido a população cresce. Há 10 mil anos, existiam apenas 5 milhões de pessoas vivas na Terra. Em 1800, 1 bilhão. E em 2022 atingimos a marca de 8 bilhões de pessoas.
Apenas 9 bilhões de humanos viveram antes da chamada Revolução Agrícola, que ocorreu há 12 mil anos. Esse período foi marcado por uma grande virada: a domesticação de animais e a plantação em larga escala em diferentes locais do planeta.
Outro fator que influencia esses números é a expectativa de vida ao longo da história. Antigamente, muitas pessoas não chegavam à idade reprodutiva. Há 2 mil anos, por exemplo, a expectativa de vida ao nascer era de apenas 12 anos, dada a dimensão da mortalidade infantil. Hoje ela ultrapassa os 70.
Fonte: Revista Superinteressante