Recentemente, pesquisadores da Universidade de York empregaram tecnologias de varredura 3D para estudar um enterro de 2 mil anos atrás no qual o túmulo foi preenchido por gesso. Os significados por trás desse peculiar ritual funerário do período romano ainda não são bem compreendidos pelos arqueólogos, porém, com a ajuda das ferramentas que possuímos hoje, é possível estudar a prática mais a fundo.
As descobertas
Através da digitalização do invólucro de gesso, a equipe revelou detalhes que antes não eram visíveis, conforme informou a BBC. Isso, pois, quando o minério secou, se tornou um molde dos indivíduos que cobria. Assim, mesmo depois de outros materiais da tumba terem se desfeito devido à ação do tempo, podemos entender o conteúdo do túmulo analisando o mineral endurecido.
A olho nu, já era possível identificar que se tratavam de três pessoas enterradas juntas — mas, com a ajuda da versão computadorizada do artefato, foi possível entender que era uma família (homem, mulher e criança), por exemplo, e ainda visualizar características das mortalhas funerárias que os cobriam.
Fonte: Revista Aventuras Na História