Na última segunda-feira (15), o Guinness World Records divulgou o título alcançado pela artista forense Lois Gibson pelo recorde de mais criminosos positivamente identificados devido aos retratos falados de um único artista.
Gibson ajudou a polícia de Houston, cidade do estado do Texas, nos EUA, a capturar mais de 1.300 criminosos — até fevereiro, os esboços contribuíram para identificar exatamente 1.313 deles. Não foi possível calcular quantas vidas foram salvas pela artista e quantos crimes ela conseguiu evitar.
Antes de entrar na universidade para cursar artes plásticas, a artista dançava e atuava como modelo. A motivação para a carreira forense, porém, surgiu após ela ser vítima, aos 21 anos, de um estuprador e assassino em série. “Ele me atacou e me torturou quase até a morte. Durante todo o tempo em que ele me atacou, ele me sufocou e, finalmente, sobrevivi, por pouco”, disse Gibson ao Guinness.
Após o ataque, ela deixou Los Angeles e se mudou para Houston, onde procurou a polícia em busca de emprego. Ela trabalha como artista forense desde 1982.
O trabalho da artista forense
Gibson trabalha com as vítimas de crimes quando elas estão em um estado emocional intenso e muitas vezes acreditam que não conseguem se lembrar da aparência do agressor. Ela utiliza técnicas para acalmar as vítimas e desbloquear suas memórias, para que consiga criar um esboço suficientemente capaz de identificar o criminoso.
Fonte: Revista Galileu
