O bacharelado em Ciência da Computação alcançou, pela segunda vez consecutiva, o conceito 5, nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Neste ano, a novidade foi a classificação em segundo lugar no ranking do Brasil de bacharelados em Ciência da Computação, ficando atrás somente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para comemorar a nova conquista, a coordenação e o departamento realizaram uma confraternização na sexta-feira, 7, com os alunos que participaram da prova.
De acordo com o coordenador do curso, Edgard de Faria Correa, o bom resultado reflete o ensino de excelência do curso, assim como o apoio da gestão da UFRN e o envolvimento dos alunos. “Preciso lembrar que houve uma dificuldade extra devido à pandemia e, mesmo assim, os alunos foram realizar a prova. Tínhamos também o desafio de manter a nota máxima, mas conseguimos não só manter a nota 5 como elevamos o ranking do Bacharelado de Ciência da Computação no Brasil do sexto para o segundo lugar, mais um motivo para comemorar”, comenta o coordenador.
A direção do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET/UFRN) também esteve presente na celebração. “Esse é um momento de grande alegria para o CCET. O curso tem tido um desempenho consolidado e vem sempre buscando a excelência no ensino. Esse resultado é o coroamento da atuação dos professores e da dedicação dos alunos. O conceito 5 é muito gratificante, mostra a grandeza do curso e a importância de entregar profissionais qualificados para o mercado e para a sociedade”, ressalta a diretora Jeanete Alves Moreira.
Alguns dos estudantes que realizaram o exame marcaram presença na confraternização, tanto presencial como na chamada de vídeo que foi realizada. Estudantes já formados e outros ainda finalizando a graduação relataram a oportunidade de trabalhar em empresas renomadas do Brasil e do mundo. André Winston Arruda Skeete ainda está terminando o curso, mas já tem a experiência no mercado de trabalho como desenvolvedor na Uber. “A perspectiva ao sair do curso é positiva, já consegui um trabalho remoto, que era o meu objetivo. O curso é uma arte de lidar com as máquinas e fazê-las executar tarefas mundanas de forma mais eficiente. Sempre gostei da área e fico contente de estar atuando no mercado”, comentou André.
Raquel Lopes de Oliveira, estudante, comentou sobre a realização do exame e o resultado. “O conceito é um reflexo do curso para a sociedade. Se o curso é bom, é importante que o conceito reflita isso. Fiquei bem nervose, pois o curso já tinha conceito 5 anteriormente e não queria que esse conceito baixasse. A prova foi muito cansativa, mas fiquei surprese positivamente em saber do resultado”, aponta Raquel, que se identifica como pessoa não-binária e faz parte da BENSÀ, startup de educação empreendedora afrocentrada, atuando também no mercado de trabalho para uma empresa alemã no setor de desenvolvimento.
Segundo o MEC, o Enade avalia o rendimento dos alunos concluintes da graduação em relação ao conteúdo previsto nas diretrizes curriculares dos cursos. Para acessar os dados e resultados do Enade, clique aqui.