Foi inaugurada na última quarta-feira, 7, a segunda turma do curso de Indústria 4.0 para o setor têxtil e de confecções. A iniciativa foi realizada por meio de uma parceria entre o Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), por meio de sua Comissão Temática de Inovação (Coincitec).
Embora já esteja em andamento, a turma ainda aceita inscrições até o dia 3 de junho, que podem ser feitas por meio deste link. As vagas são voltadas para gestores e colaboradores de empresas potiguares do setor têxtil. As aulas acontecem de forma presencial, nos laboratórios do IMD, e têm como foco a aplicação prática de tecnologias digitais no ambiente produtivo, com o objetivo de fortalecer a competitividade da indústria nordestina diante dos desafios da economia digital.
A abertura da turma contou com a presença de representantes das instituições parceiras. Na ocasião, o coordenador da iniciativa no IMD, professor Anderson Cruz, destacou a importância da capacitação como ferramenta de transformação da indústria potiguar.
“O curso possui características com diferenciais estratégicos que vislumbram reposicionar o RN como um polo têxtil moderno, ágil e preparado para os desafios da economia digital”, afirmou o docente.
Aulas
Com carga horária total de 100 horas, as aulas abordam temas variados, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Computação em Nuvem, entre outros pilares da Indústria 4.0. Tudo isso com abordagem prática e aplicada, com foco em inovação, automação e uso estratégico de dados.
Essa iniciativa faz parte do Programa de Revitalização da Indústria Nordestina, idealizado inicialmente pela Universidade de Pernambuco (UPE), dentro do escopo do projeto NE 4.0, promovido em toda a região pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
O presidente da COINCITEC, Djalma Júnior, explica que o sucesso da primeira turma, também executada no âmbito do IMD, foi decisivo para a continuidade do programa.
“A participação e o comprometimento dos profissionais da 1ª turma foi um fator crítico para a decisão de início da segunda turma, por oportunizar às empresas conteúdos, práticas e desafios que as indústrias enfrentam, especialmente no aprendizado digital e automação dos processos produtivos”, afirmou.