Artista vai passar uma temporada na França e se apresenta na quarta-feira, no Calígula Natal. Bruna Hetzel vai cantar músicas do recente álbum “Canto Azul” e repertório de jazz que acompanhou sua trajetória
Depois de lançar o conceituado álbum de estúdio “Canto Azul” na virada de 2021 para 2022, a cantora e compositora potiguar Bruna Hetzel prepara a bagagem para uma longa temporada na França. Com viagem marcada para 10 de junho, ela se despede do público com uma série de shows. O próximo será na quarta-feira (25) no Calígula Pizzaria e Restaurante, na rua Jundiaí, Petrópolis. A apresentação está marcada para às 19h.
Ao longo de 2021 Bruna Hetzel lançou singles, um videoclipe e um álbum inédito. Foi um ano movimentado, porém longe dos palcos devido a pandemia. Com um conceito de samba-jazz, “Canto Azul” traduziu a trajetória da artista e pavimentou seu lugar entre as vozes versáteis que atuam entre os dois gêneros.
Além de cantora, compositora, Bruna também é professora de canto, gestora e pesquisadora do campo da cultura. Atua no cenário musical potiguar há cerca de 10 anos, e mais recentemente em estados vizinhos como a Paraíba, Ceará e Pernambuco, nos quais tem se destacado como intérprete de jazz brasileiro. Já integrou grupos como a SESI BIG BAND – orquestra de jazz do SESI-RN, o projeto CANTA MAIS, e o Baião Blue, e dividiu palco com músicos como Eduardo Taufic, Roberto Taufic, Amaro Freitas, Taryn Szpilman, Mark Rapp, Ed Motta, e Ivan Lins. A natalense também é neta do pianista e maestro Waldemar Ernesto Hetzel.
O renomado crítico e jornalista Hugo Sukman, que assinou o texto de lançamento do álbum, lembrou que Bruna passou os últimos dez anos se aperfeiçoando musicalmente — estudando música e canto, tornando-se ela própria professora – e criando shows e projetos que apenas comprovam sua filiação, como “Influência do jazz”, em 2012, e “Lady sings the blues: Um Tributo a Billie Holiday”, em 2015.
Para o seu primeiro disco, uniu-se a outras figuras da música potiguar contemporânea, como seu diretor musical e pianista Eduardo Taufic, que ao lado de seu irmão Roberto Taufic (violão e guitarra), Daniel Ribeiro (contrabaixo acústico), Anderson Mello (bateria) e Ramon Gabriel (percussão) formam o quinteto que a acompanha em todas as faixas. Sobre o conceito do seu trabalho, o crítico analisou: “Na interpretação do samba-jazz de Joyce Moreno “Mingus, Miles & Coltrane”, Bruna Hetzel parece querer conceituar seu álbum de estreia, bem como sua própria música: ‘Foi assim que o samba que sempre foi meu/Namorou o jazz e quando percebeu/Displicentemente, foi o samba jazz que nasceu’. Canto azul tem esse momento digamos explícito na música de Joyce, mas em todas as suas nove faixas ela promove esse namoro da música brasileira com o jazz – é esse o seu estilo. E a sua linhagem”.
SERVIÇO:
Bruna Hetzel. Show de despedida
Dia 25, próxima quarta-feira, às 19h, no Calígula Restaurante
e Pizzaria. Rua Jundiaí, Petrópolis.