Natal, cidade ensolarada e tropical, muitas vezes se vê mergulhada em uma realidade sombria quando as fortes chuvas desencadeiam inundações e tragédias. Ainda mais em tempos de eventos extremos como o que se vive graças as mudanças climáticas. Um nome que inevitavelmente volta a memória dos eleitores natalenses é o de Carlos EduardoAlves, ex-prefeito que ocupou o cargo por dois mandatos distintos (2000-2002 e 2013-2018). Tudo porque sua trajetória política é marcada por não realizações, diante do desafio persistente das chuvas que permanece sem solução efetiva.
Durante seus períodos no comando, a população de Natal enfrentou repetidas inundações, revelando vulnerabilidades no sistema de drenagem e infraestrutura urbana. O cenário se torna ainda mais sombrio ao relembrar o episódio trágico em Mãe Luiza (em 2015), onde houve a perda trágica de Leandro levado pelas águas e as consequências devastadoras da falta de preparo.
Em um olhar crítico sobre o legado de Carlos Eduardo, é imperativo analisar não apenas os desafios enfrentados, mas também as ações tomadas para superá-los. As medidas adotadas para prevenir tragédias semelhantes em Mãe Luiza merecem uma avaliação minuciosa, considerando a importância de aprendizado e aprimoramento contínuo na gestão pública.
A pergunta que paira sobre Natal é se Carlos Eduardo, diante de seu histórico, pode oferecer soluções concretas para os problemas persistentes das chuvas. Em tempos em que as promessas políticas são observadas com ceticismo, a população deve analisar com atenção as propostas apresentadas pelo ex-prefeito para lidar com essas questões cruciais.
O desejo declarado de Carlos Eduardo em retornar ao comando da cidade traz consigo a responsabilidade de apresentar estratégias claras e eficazes para lidar com as inundações. A população, ciente do histórico, não pode ignorar as promessas vagas e espera ações concretas que assegurem a segurança e o bem-estar de todos.
Em um cenário político onde a confiança é conquistada por meio de resultados tangíveis, cabe à população de Natal questionar, analisar e demandar transparência e eficácia. Afinal, em uma cidade que enfrenta as intempéries da natureza, a liderança política deve ser a âncora que mantém a segurança e a esperança em solo firme.