Um dispositivo perdido no meio da reforma política aprovada às pressas pelo congresso obriga a retirada compulsória de textos da internet, em menos de 24 horas, sempre que um candidato ou partido o considerar ofensivo à sua honra. A ideia de instituir censura geral à rede foi do deputado Aureo, do Solidariedade do Rio.
O deputado Rodrigo Maia pedirá ao presidente que vete este trecho da nova lei.
E… O Senado vacilou. Sua intenção era retirar do texto aprovado pela Câmara limite para que candidatos ponham dinheiro próprio em suas campanhas. Na trapalhada que se tornou a reforma feita às pressas, os senadores mantiveram outro trecho, que citava a manutenção duma lei de 1997. Não checaram do que se tratava. Assim, terminaram por manter o limite anterior: ninguém poderá investir mais do que dez salários mínimos na própria candidatura.
Mas cá pra nós. Será que foi trapalhada mesmo? Qual político quer gastar dinheiro seu com campanha? Melhor gastar o nosso né?