Quem nunca jogou no “Dr. Google” qualquer sintoma atrás de um diagnóstico? Médicos relatam há anos, e com frequência, histórias de pacientes que chegam ao consultório com um diagnóstico fechado com base nos resultados de busca — que erra muitas vezes. Durante a pandemia, no entanto, um novo “agente de saúde” tem atuado, o “Dr. Facebook”.
Um grupo de pesquisadores da UFPEL (Universidade Federal de Pelotas) analisou dados de 4.256 páginas e grupos na rede social de Mark Zuckerberg para observar a disseminação de informações sobre a covid-19. E o resultado provou o que muita gente já imaginava: circula no Facebook muito mais desinformação sobre saúde do que conteúdo confiável. Segundo o estudo, apenas 10% dos grupos e páginas abertos da rede que compartilham desinformação também compartilham a checagem dos fatos. A pesquisa usou a ferramenta CrowdTangle para fazer as análises da rede social.
Fonte: tilt UOL