Duas cientistas receberam o Prêmio Nobel de Química de 2020 nesta quarta-feira por criarem uma “tesoura genética” que consegue reescrever o código da vida, contribuindo para novas terapias de câncer e criando a perspectiva de curar doenças hereditárias.
A francesa Emmanuelle Charpentier e a norte-americana Jennifer Doudna dividirão o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (1,1 milhão de dólares) por desenvolverem a ferramenta CRISPR/Cas9, que edita o DNA de animais, plantas e micro-organismos com precisão.
Charpentier, de 51 anos, e Doudna, de 56 anos, se tornaram a sexta e a sétima mulheres a receberem um Nobel de Química, juntando-se a Marie Curie, que venceu e 1911, e mais recentemente Frances Arnold, em 2018.
Fonte: Reuters