Desde que saiu em turnê, em dezembro de 2021, Duda Beatnão parou. Levou seu show de norte a sul e além-mar: passou pela Europa, confirmou Nova York e Rock in Rio. E é assim, da estrada, que a cantora começa a enxergar no horizonte seu terceiro disco. Programado para 2023, o sucessor de Te Amo Lá Fora(2021), é feito em alguns raros momentos de silêncio, onde a recifense para de ouvir o mundo para ouvir a si própria:
“Quando eu tô pra fazer disco, nesse mês, nesse momento em que tô escrevendo meu terceiro disco, não escuto muita coisa. Porque acabo me influenciando por melodias. Minhas canções nascem de dentro pra fora, então procuro não ouvir as coisas que tão rolando para não me influenciar muito”, reflete Duda em entrevista à Rolling Stone Brasil.
“É uma coisa muito louca. Acho que nos momentos que eu tô mais relax as coisas vêm. Por isso que é muito importante o ócio criativo.” Fala de ócio a artista que esgota shows por onde passa, lota festivais, participa de TV e ainda planeja parcerias – a com Pabllo Vittar, anunciada pelo dupla há tempos, está próxima de ser lançada. Com uma das agendas mais cheias do pop brasileiro, ela admite ainda encontrar resistência em rádios da região Sudeste.
“Falaram que minha música tem ‘elementos demais’. Eu não sei o que isso significa [risos]”, diverte-se. É sobre o terceiro disco, sobre os projetos futuros, sobre a turnê de sucesso e sobre a resistência a sua música em alguns espaços que Duda conversou com a Rolling Stone Brasil. Confira o vídeo completo abaixo e, depois, os destaques de nosso papo com a cantora.