o presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta terça-feira o desempenho do governo durante a pandemia da Covid-19. No pronunciamento em cadeia nacional, o presidente tentou tranquilizar a população ao dizer que os imunizantes “estão garantidos” e que até o final do ano haverá mais de 500 milhões de doses disponíveis para os brasileiros. Segundo Bolsonaro, 2021 será “o ano da vacinação”.
Diferente de falas anteriores, ele evitou criticar o distanciamento social e não citou o uso de medicamentos sem eficácia comprovada.
No auge da crise sanitária, Bolsonaro também prestou solidariedade aos familiares daqueles que morreram em decorrência do novo coronavírus. A fala ocorre no dia em que o Brasil ultrapassou 3 mil óbitos pela doença em 24 horas, somando quase 300 mil vítimas fatais. Os números não foram mencionados pelo presidente.
“Solidarizo-me com todos aqueles que tiveram perdas em suas famílias. Que Deus conforte seus corações! Estamos fazendo e vamos fazer de 2021 o ano da vacinação dos brasileiros. Somos incansáveis na luta contra o coronavírus. Essa é a missão e vamos cumpri-la”.
Outra promessa feita por Bolsonaro foi de que em poucos meses o Brasil será autossuficiente na produção de vacinas contra o novo coronavírus.
Após receber críticas sobre atrasos no cronograma de vacinação, Bolsonaro disse que intercedeu pessoalmente este mês junto à fabricante Pfizer para a antecipação de doses de vacina. A farmacêutica, no entanto, chegou a afirmar diversas vezes que esperou desde julho do ano passado por uma resposta do Ministério da Saúde sobre ofertas feitas para fornecer vacinas ao Brasil.
“Neste mês, intercedi pessoalmente junto à fabricante Pfizer para a antecipação de 100 milhões de doses, que serão entregues até setembro de 2021. E também com a Janssen, garantindo 38 milhões de doses para este ano – disse Bolsonaro”.
Fonte: Jornal O Globo