O empresário Tião Couto não foi punido com inelegibilidade no processo que cassou o registro de candidatura à reeleição de Robinson Faria (PSD) em 2018. O relator do processo, Ibanez Monteiro, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN), excluiu Tião do rol de punidos por abuso de poder político e econômico. Tião escapou da cassação dos direitos políticos porque inicialmente foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral. O empresário sequer era aliado do governador na época dos eventos e por isso adotou a estratégia de fazer sua defesa em separado. O voto do relator dele foi seguido por outros três magistrados do TRE-RN, formando maioria por 4×3.
No processo de Robinson Faria, os então secretários Vagner Araújo (Trabalho, Habitação e Assistência Social – Sethas), Pedro Ratts (Comunicação), Pedro de Oliveira Cavalcanti Filho (Saúde) e sua esposa e Ana Valéria Barbalho Cavalcanti junto com o então prefeito de Santo Antônio Josimar Custódio Ferreira, foram acusados de abuso de abuso de poder político e econômico no uso de projetos sociais do Governo e entrega de ambulâncias.