Endividamento de 58% da população – sete dicas para sair da situação

Os dados mostram que o endividamento não para de crescer, segundo o Banco Central, em março, o endividamento das famílias chegou aos 58%, atingindo o maior porcentual desde janeiro de 2005 quando iniciou esse levantamento.

Com certeza a crise econômica potencializou essa situação, mas também a falta de educação financeira. O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas bancárias dividido pela renda das famílias no período de 12 meses, mas segundos análises de especialistas no tema, os números podem ser muito mais altos.

Para o especialista em educação financeira do canal Dinheiro à Vista (https://www.dinheiroavista.com.br), Reinaldo Domingos, se for considerar que ao comprar parcelado as pessoas estão endividadas, a situação é muito mais complexa, sendo necessário para as famílias estratégias para o momento.

Domingos conta que é essencial não entrar em desespero, analisar a situação através de um diagnóstico financeiro e assim sair definitivamente dessa situação. “É preciso evitar fazer novas dívidas antes de quitar as já existentes, tomando cuidado para não entrar numa bola de neve. O primeiro passo é mapear essas dívidas para saber o tamanho do problema e isso exige coragem e determinação”, aconselha.

Por outro lado, o percentual de famílias inadimplentes, ou seja, com contas ou dívidas em atraso, diminuiu em junho deste ano em comparação ao mês anterior de 24,1% para 23,6%. “Ter dívidas não é necessariamente um problema, todos nós temos dívidas, mas não conseguir honrá-las leva à inadimplência. Apesar dessa leve queda, não há motivos para comemorar, pois ainda são mais de 62 milhões de consumidores que enfrentam essa situação”, afirma Domingos.

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