Entenda o que muda nas compras na Shein e quando o ICMS é cobrado

A Shein anunciou que vai bancar o ICMS de compras internacionais de até US$ 50 (cerca de R$ 250). A empresa aderiu ao programa Remessa Conforme, do governo federal, que garante o fim do imposto de importação em compras neste valor, mas não garantia isenção do ICMS. Com o anúncio da empresa, quem comprar na plataforma vai pagar somente o produto. Nas compras acima de US$ 50 continua valendo a regra de 60% de imposto de importação mais 17% de ICMS.

Shein aderiu ao programa do governo que corta o imposto de importação em compras até US$ 50. A empresa recebeu a certificação do programa Remessa Conforme na última quinta-feira (14). Com a adesão, compras até US$ 50 ficam isentas de imposto de importação, mas continuam submetidas à taxação do ICMS.

Com o subsídio da Shein, os clientes não pagarão ICMS, que é de 17% sobre a compra. Marcelo Claure, CEO da Shein na América Latina, diz que ainda não sabe até quando a empresa vai bancar o ICMS e que isso vai depender do quanto ela vai economizar em custos. “Vamos tentar manter isso pelo maior tempo possível”, disse.

Para compensar o custo, a empresa está revendo os processos logísticos para economizar. A ideia é enxugar onde for possível e otimizar as entregas.

A expectativa da Shein é que as compras cheguem mais rápido ao consumidor brasileiro. Isso porque o programa prevê tratamento aduaneiro mais ágil para as empresas que aderirem. “O tempo de entrega às vezes demorava muito. Agora a Shein vai ficar ainda mais competitiva”, diz Claure.

O Remessa Conforme começou a funcionar ontem no site da Shein, já com o subsídio do imposto. A compra também funciona pelo aplicativo, mas a recomendação da empresa é para que os consumidores atualizam o app para ter uma melhor experiência.

Fonte: UOL