Entidades empresariais pedem à governadora o retorno das atividades com protocolos

As entidades representativas dos setores produtivos do Rio Grande do Norte fizeram um apelo à governadora Fátima Bezerra para que — no decreto que deve ser publicado na próxima sexta-feira (2) sobre as medidas de combate à pandemia da covid-19 — o Governo do Estado autorize a retomada das atividades econômicas atualmente fechadas, com protocolos que assegurem os cuidados de prevenção, entre os quais escala de horário para determinados segmentos.

A defesa da retomada com precauções foi feita durante reunião por videoconferência, nesta quarta-feira (31), com participação de presidentes das Federações e Associações empresariais, Câmaras de dirigentes lojistas, secretários de Estado e demais interlocutores do Governo. Na ocasião, foi entregue um documento no qual consta um diagnóstico da grave situação econômica do Rio Grande do Norte e uma série de solicitações para o socorro econômico dos setores produtivos, além do detalhamento da proposta de retorno das atividades. O grupo formado por técnicos das Federações Empresariais permanecerá, nos próximos dois dias, em interlocução com os secretários estaduais que estão tratando das medidas do governo nesta área, até a definição do decreto do governo.

“Os representantes dos setores empresariais estiveram reunidos quase que diariamente nos últimos quinze dias discutindo essas questões, os técnicos das entidades também integram um comitê que se dedica a esse problema integralmente e mantemos o diálogo permanente com os secretários que tratam deste assunto. Hoje entregamos essas propostas e esse documento com uma importante avaliação da situação”, disse o presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo.

“O setor produtivo, nesta reunião, com a governadora e seus auxiliares tiveram mais uma vez um diálogo em busca de solução. Atualmente muitos se sentem prejudicados, principalmente, os pequenos e microempresários que não têm força para sozinhos apresentarem suas dificuldades. Mas aqui estão representados pelas entidades. E, neste momento, sabemos que dizer apenas ‘fique em casa’ pode parecer fácil para quem não conhece a realidade. No entanto, a pessoa, com sua atividade paralisada, que está em casa, entre ficar esperando e ir para rua, se tiver sem renda alguma e chegar a fome, irá para a rua”, alertou o presidente da FIERN. “Temos, então, uma situação muito séria e problemas que se acumulam. Por isso, as instituições representativas dos setores produtivos querem o diálogo e são parceiras do Governo em busca de alternativas. Estamos unidos para encontrar solução”, disse Amaro Sales.

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