O comunicador Bruno Giovanni teceu críticas na última segunda-feira, 10, ao prefeito de Natal Álvaro Dias e à situação de como se encontra a cidade. Um crítica foi feita em relação à obra que está prestes a começar na Av. Alexandrino de Alencar, no bairro do Tirol, com gastos de mais de R$ 25 milhões. Veja o que disse Giovanni:
“O processo da obra que não vai ter a menor utilidade, já está em andamento e a Prefeitura de Natal segue bem caladinha. A Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEINFRA) vai abrir no dia 20 de abril as propostas da licitação nº 004/2023, que trata da concorrência pública para contratar empresa de engenharia/arquitetura para executar serviços de realização dos desvios das obras de construção da trincheira no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Alexandrino de Alencar.
Para essa “organização” serão gastos R$ 25.831.063,18 (vinte e cinco milhões, oitocentos e trinta e um mil, sessenta e três reais e sete centavos em 2023 e 2024.
A obra está prevista para durar 9 meses, com previsão de início para o começo do mês de julho. Os desvios serão realizados da seguinte forma: para quem vem do sentido Sul para Norte deve utilizar um binário que será criado composto pelas ruas São José e Jaguarari. O acesso prioritário se dará pela Av. Jeronimo Câmara. A outra maneira será através das ruas de acesso que existes dentro da área militar.
Para quem trafega no sentido de Norte-Sul, quem vem na Av. Hermes da Fonseca vai acessar a rua Alberto Maranhão e de lá pegar as avenidas Romualdo Galvão, Prudente de Morais e também a Rua Jaguarari. Pelo planejamento das secretarias municipais, o transporte público coletivo contará com faixa exclusiva na Av. Romualdo Galvão e Rua Alberto Silva.
É Zona Sul, mas o prefeito já transitou pela Jerônimo Câmara? Uma obra que era para ter ficado pronta para a Copa de 2014. A esculhambação que é o cruzamento da Jerônimo Câmara com a rua dos Potiguares?
Alguém lembra de uma audiência pública para discutir essa obra na Alexandrino de Alencar? Quem mora no entorno foi consultado? Fico me perguntando cadê o Ministério Público.”