Estudantes bolsistas do IFRN ficam sem receber auxílio no mês de Maio

Dando seguimento ao que parece ser um processo de desconstrução da imagem do Instituto, a atual gestão do IFRN atacou diretamente seus alunos – e pelo bolso. 42 estudantes ficaram sem receber o pagamento de suas bolsas em maio por incapacidade da equipe de trabalho do reitor pró-tempore, o professor Josué Moreira.

Licenciatura

O Campus Natal Central e o Campus João Câmara possuem, juntos, 25 alunos bolsistas no Programa de Educação Tutorial (PET). O pagamento das ações do Programa obedece a regras bastante específicas: as bolsas precisam ser homologadas todos os meses pelo pró-reitor de Ensino da Instituição logo após homologação dos tutores, conforme calendário definido pelo Ministério da Educação (MEC). Para validar esse pagamento, esse gestor tem de ser cadastrado no Sistema de Gestão do Programa de Educação Tutorial (Sigpet 2.0). Como a gestão do pró-tempore do IFRN não tinha pró-reitor de Ensino – visto que o corpo de servidores não aceita a intervenção nem quer ser parte desse grupo – os estudantes não receberam suas bolsas, com valor fixo de R$ 400.

Mantido pelo Ministério da Educação desde 1999, o PET, segundo informações do Portal MEC, é um programa do governo federal desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente. O Programa de Educação Tutorial organiza suas ações a partir de formações em nível de graduação nas Instituições de Ensino Superior do País. Essas formações são conduzidas sob a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.

Bolsa Permanência

O Programa de Bolsa Permanência, instituído em 2013, tem por finalidade minimizar as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica das instituições federais de ensino superior. O IFRN conta hoje com cinco campi que possuem alunos beneficiados pelo programa: João Câmara, Canguaretama, São Gonçalo do Amarante, Pau dos Ferros e Natal-Central.

A exemplo do PET, a Bolsa Permanência, com valores variáveis que podem alcançar os R$ 900, precisa ser homologada todos os meses pelo pró-reitor de Ensino. Nesse caso específico, o gestor precisa solicitar, com antecedência, a frequências dos alunos que estão aptos a receber, dando seguimento através do cadastro no Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP).

Informações de dentro da atual gestão dão conta de que, caso o pró-reitor de Ensino, nomeado na última segunda, 18 de maio (um mês após a nomeação do professor Josué), as homologue, esses estudantes vão receber suas as bolsas de modo retroativo, ou seja, receberão em junho o valor referente a abril e maio.

Fonte: IFRN