Estudo da UFRN investiga razões de comportamentos sexuais de risco

Sexo é vida, como diz um famoso anúncio de televisão, porém sem os devidos cuidados pode representar uma série de riscos à saúde. Entre estes estão as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), que, embora as inúmeras campanhas de conscientização, ainda são um problema importante de saúde pública em diversas faixas etárias da população brasileira.

Mas o que leva as pessoas a se colocarem em um situação de risco mesmo com tanta informação acerca do tema à disposição? É o que um estudo do Laboratório de Evolução do Comportamento Humano (LECH), do Centro de Biociências (CB/UFRN), quer saber. Intitulada Let’s get physical? Comportamento sexual de risco durante a pandemia, a pesquisa investiga a relação entre características individuais, como a personalidade e a impulsividade, e os comportamentos sexuais de risco.

“O comportamento sexual faz parte da natureza humana e com ele podem vir riscos, como a exposição às infecções sexualmente transmissíveis. Ainda estamos vivendo uma pandemia do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que é transmitido através do contato sexual desprotegido, assim como todas as outras IST, tornando necessária a investigação para maior compreensão de como ocorre a exposição aos riscos sexuais e qual sua relação com características dos indivíduos”, explica o pesquisador Igor de Souza Bezerra, responsável pelo estudo ao lado da professora Fívia de Araújo Lopes.

Em fase de coleta de dados, a pesquisa necessita de voluntários. Para participar, os interessados precisam ser maiores de 18 anos e preencher o formulário, o que leva aproximadamente 15 minutos. Os dados fornecidos são totalmente sigilosos, não sendo necessário sequer informar o nome aos cientistas. Também é importante ressaltar o direito de desistência a qualquer etapa do estudo.

De acordo com os pesquisadores, os participantes da pesquisa vão colaborar para investigação das diferenças individuais que estão relacionadas aos comportamentos sexuais de risco, contribuindo para que as informações obtidas baseiem novos meios de intervenção. Dessa maneira, pode-se evitar que mais pessoas venham a ser acometidas por infecções sexualmente transmissíveis.

Mais informações podem ser obtidas na própria página do formulário ou pelo e-mail igor.souza.091@ufrn.edu.br.