Quando ocupava o posto de ministro da Educação, Milton Ribeiro autorizou que contratados de obras federais de escolas fossem negociados em troca de reformas de igrejas. A informação foi revelada pelo Estadão. As igrejas em questão eram de dois pastores já conhecidos do MEC: Gilmar Santos e Arilton Moura, ambos acusados de envolvimento em casos de corrupção no Ministério da Educação.
O caso foi delatado ao jornal pelo empresário Ailson Souto Trindade, do ramo da construção civil, que também é candidato a deputado estadual no Pará, pelo Progressista. A propina foi entregue em dinheiro vivo e era escondida na roda de uma caminhonete. O veículo levaria os valores de Belém até Goiânia, onde ficam a sede da igreja de Gilmar Santos e Arilton Moura.
A investigação sobre a suspeita de corrupção no MEC é alvo de um inquérito, que tramita de forma sigilosa no Supremo Tribunal Federal. Há suspeita de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação contra o ex-ministro, que apurava a existência de um “gabinete paralelo” no ministério da Educação, que seria chefiado pelos pastores.
Fonte: Yahoo