Ex-ministro Pazuello deverá reconvocado para CPI

Cresceu, como previsto, a pressão do Alto Comando do Exército para que o general Eduardo Pazuello passe para a reserva. Ele responde a processo administrativo por ter participado de ato político com Jair Bolsonaro no domingo. O ex-ministro da Saúde, porém, resiste. Ele avalia que a condição de militar da ativa lhe garante alguma blindagem na CPI da Pandemia. 

O temor aumenta com as declarações de que ele poderá ser reconvocado para depor na CPI. 

O presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), já declarou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-ministro da pasta Eduardo Pazuello serão chamados novamente para prestar explicações ao colegiado — os requerimentos para a reconvocação de ambos devem ser votados hoje (26).

Segundo Aziz, as “mentiras” que “estão aparecendo” após o primeiro depoimento de Pazuello, na semana passada, e o recente comportamento do general, que acompanhou, sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro em uma manifestação no último domingo desmoralizaram a CPI.

“As mentiras estão aparecendo. Não sou eu quem estou dizendo. São contradições. Agora, se o ministro vier para cá sem nenhum habeas corpus que protege, não tenha dúvida de que não será da mesma forma como foi a última vez. Não seremos desmoralizados. Estão tentando”, disse Aziz.

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