A governadora Fátima Bezerra (PT) leu, nesta terça-feira, 02, a mensagem anual do retorno das atividades da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. A sessão de abertura do ano legislativo começou às 10 horas, no Plenário da Casa.
A governadora ainda pediu que os deputados também atuem na pressão pela continuidade da vacinação contra Covid-19. Fátima também falou sobre educação, recursos hídricos e desenvolvimento econômico, entre outras áreas. Outro ponto de destaque foram os concursos na Segurança Pública. Ainda no início do discurso, ao falar sobre a vacinação contra Covid-19, a governadora criticou “entes federativos” que não estariam cumprindo suas atribuições. “Ainda não as temos (vacinas) em escala suficiente, porque a demanda por elas é global e, infelizmente, nem todos os entes federativos cumprem suas atribuições com a celeridade e a eficiência exigidas pela gravidade do momento”, disse.
A governadora ainda afirmou que as vacinas “estão chegando a conta-gotas” e cobrou a inclusão de profissionais de segurança e professores entre os públicos prioritários para a imunização. Ainda conclamou os deputados estaduais a “se somarem à luta” para que o plano nacional de imunização não tenha descontinuidade e acelere a vacinação. “A vacinação do nosso povo potiguar se deve à vitória de uma frente que une cientistas, jornalistas, parlamentares, sindicatos de trabalhadores, entidades empresariais, religiosas e da sociedade civil. Uma frente ampla contra o negacionismo, o obscurantismo e o anticientificismo que ameaçavam dominar a nação, os estados, as capitais e os rincões. Ao final, a luz da ciência e da luta política nos vacinam contra sombrias políticas de extermínio”, declarou.
A governadora declarou, em entrevista à imprensa, que “nós estamos conseguindo arrumar a casa, nunca atrasamos salário na nossa gestão. E pagamos, inclusive, a conta que a gestão anterior deixou. E investindo como nunca na segurança pública. Nós estamos, por exemplo, em apenas dois anos de governo, desenvolvendo ações que vão beneficiar todas as forças de segurança. Da polícia militar a civil, Itep, Bombeiros, a Polícia Pena.”, disse.