O protocolo de ações para a defesa do Palácio do Planalto, o chamado Plano Escudo, estava ativo no dia 6 de janeiro, mas não foi colocado em execução no dia 8 de janeiro, segundo o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Gonçalves Dias.
“Reafirmo: o Plano Escudo do Planalto estava ativado e operante por determinação minha. Deixei o Palácio por volta de 18h [do dia 6 de janeiro]”, afirmou à CPMI dos Atos Golpistas,nesta quinta-feira (31).
O Plano Escudo envolve diferentes órgãos de segurança, civis e militares, do Distrito Federal e da União. Segundo G. Dias, como o plano estava ativo, ele poderia ser colocado em operação em caso de ameaças ao prédio.
Ao chegar ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro para verificar a situação, o general Gonçalves Dias disse que não viu os bloqueios do Plano Escudo montados e encontrou o general Carlos Penteado, o ex-secretário-executivo do GSI.
“Perguntei a ele por que o bloqueio na frente do Palácio, que deveria ter sido feito pela Polícia Militar do Distrito Federal, não havia sido montado. Aquele era o bloqueio do Plano Escudo do Planalto e tinha que estar montado”, destacou. Dias completou que, sem respondê-lo, o general Penteado saiu para montar o bloqueio.
Fonte: Agência Brasil