Os demais líderes dos países que integram o grupo do G7 – que inclui sete das nações mais industrializados do mundo – fracassaram ao tentar convencer o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a prolongar o prazo final para a retirada do de milhares de pessoas que aguardam uma chance de fugir do país, após a tomada de poder pelo Talibã. Biden afirmou a seus colegas no encontro virtual do G7 que os EUA estão “em marcha” para completar sua retirada até 31 de agosto.
Segundo a Casa Branca, ele ainda acrescentou que um plano de contingência está em elaboração, caso esse prazo – estabelecido pelos próprios americanos – não possa ser cumprido. O Talibã, por sua vez, já deixou claro que rejeita qualquer ampliação.
Biden também informou durante a reunião em videoconferência que completar a retirada até o final do mês vai depender de uma “coordenação contínua” com o Talibã, para garantir o acesso das pessoas ao aeroporto de Cabul, onde a situação ainda é de caos. A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que Biden justificou a manutenção do prazo ao alertar para um risco cada vez maior de um ataque por parte de militantes de uma célula ligada ao “Estado Islâmico” (EI) ao aeroporto de Cabul.
Fonte: DW Brasil (editado)