‘Gabinete do ódio’ no Planalto atuava em salinha sem janela, disse Cid em delação

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens no governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou em delação premiada que o gabinete do ódio, revelado pelo Estadão em 2019, atuava em uma “salinha pequenininha” que “não tinha nem janela” no mesmo andar do gabinete do ex-presidente.

De acordo com o delator, o grupo, responsável pela estratégia de comunicação digital do ex-presidente e que adotava um tom belicoso para lidar com os adversários políticos, era formado por “três garotos que eram assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro”: Tércio Arnaud Tomaz, então assessor da Presidência, José Mateus (Sales Gomes) e Mateus, sem saber citar o sobrenome do terceiro assessor. A sala em que o grupo atuava, no terceiro andar do Palácio do Planalto, não tinha controle de entrada e saída, segundo Cid.

Fonte: UOL/Estadão