Governo do Estado reúne órgãos técnicos envolvidos para avançar na entrega da Barragem de Oiticica

Uma reunião de entendimento técnico entre os órgãos estaduais envolvidos na construção da Barragem Oiticica, localizada no município de Jucurutu, foi realizada na Governadoria do Estado na manhã desta segunda-feira (04). A obra irá beneficiar mais de 300 mil pessoas em 17 cidades da região do Seridó.

Sob a coordenação do Secretário Extraordinário de Gestão e Projetos Especiais, Adriano Gadelha, a agenda debateu os próximos passos a serem adotados pelo Governo do Estado para avançar na entrega da obra, como emissão de licenças ambientais, implantação da rede saneamento, fornecimento de energia elétrica, além dos processos de desapropriações e indenizações dos terrenos localizados na área da barragem.

Participaram da agenda o secretário da Semarh, Paulo Varella; o Diretor-presidente da Caern, Roberto Sérgio Linhares; o Diretor do IDEMA, Werner Farkatt; o diretor do IGARN, Procópio Lucena; além das equipes técnicas dos órgãos.

“Seguindo determinação expressa da governadora, estamos identificando, com os órgãos envolvidos, todas as ações necessárias para que o Governo do Estado avance nesta obra importantíssima para o RN”, explicou o secretário Adriano Gadelha, que acrescentou que novas reuniões técnicas serão realizadas ainda nesta semana entre as pastas envolvidas.

OBRA DA BARRAGEM

Com capacidade de acumulação de 598 milhões de m³, inundando uma área de 8.000 ha, o reservatório passará a integrar o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF). A Bacia Hidráulica da Barragem Oiticica engloba 288 proprietários urbanos e 385 proprietários rurais, e nesse contexto o Governo do Estado adotou um Plano de Reassentamento Rural. O valor total da obra é de R$ 750.988.792,32.

BENEFÍCIOS

O plano é para minimizar os efeitos negativos da relocação das famílias, garantindo uma nova base produtiva e/ou melhores condições de vida ou, no mínimo, similares às atuais, no que se refere à habitação, organização social, condições ambientais e organização econômica.

Deverão ser beneficiadas 115 famílias de trabalhadores rurais sem-terra, impactadas pela construção da barragem, que afirmaram não possuir solução de moradia e manifestaram interesse em permanecer na zona rural através do reassentamento em agrovilas.