Grupo de extermínio cobrava R$ 250 mil para espionar ministros do STF, aponta Polícia Federal

A Polícia Federal revelou que um grupo de extermínio investigado por diversos crimes oferecia serviços de espionagem contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrando valores que chegavam a R$ 250 mil por operação. A informação foi divulgada em relatório da corporação no âmbito de uma investigação que apura ameaças e ações ilegais contra autoridades do Judiciário.

Segundo a PF, o grupo contava com uma rede estruturada de inteligência clandestina, incluindo o uso de tecnologias avançadas para coleta de informações e monitoramento ilegal. Os serviços, de natureza altamente sensível e ilegal, eram oferecidos a contratantes interessados em obter dados sigilosos de magistrados da mais alta Corte do país.

As investigações indicam ainda que o esquema tinha ligações com milícias e agentes de segurança pública. As autoridades seguem apurando a extensão da atuação do grupo e os possíveis mandantes dos serviços de espionagem. O STF e a Presidência do Tribunal foram oficialmente comunicados sobre os avanços das investigações. A PF não descarta novas prisões e diligências nos próximos dias.