Hanseníase, malária, tuberculose: pandemia reduz combate a doenças que afetam os mais pobres

Hanseníase, esquistossomose, doença de Chagas, leishmaniose, malária, hepatites, filariose linfática… a lista é grande. Com a emergência de saúde pública criada pela covid-19, o combate a doenças que mesmo antes da pandemia já recebiam pouca atenção piorou dramaticamente. Estas enfermidades costumam ser classificadas pela comunidade científica como “doenças negligenciadas”.

O termo se refere a doenças infecciosas que atingem um grande número de pessoas e afetam principalmente as populações mais pobres. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as chamadas doenças negligenciadas podem afetar até 1,6 bilhão de pessoas em todo o mundo. Elas estão principalmente na Ásia, na África e na América Latina.

Mesmo antes da pandemia, elas já recebiam poucos investimentos da indústria farmacêutica porque, para muitos especialistas, tanto os remédios quanto os tratamentos renderiam pouco lucro a laboratórios.

Fonte: BBC Brasil

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