A Unidade de Reabilitação do Hospital Universitário Onofre Lopes, em parceria com o Departamento de Fisioterapia da UFRN, está recrutando voluntários para uma pesquisa que irá verificar os efeitos do uso da terapia com ventosas. A ventosaterapia será realizada em associação com exercícios ativos em pessoas com dor na coluna lombar crônica. São ofertadas 88 vagas.
O projeto, coordenado pelo professor Marcelo Cardoso de Souza, do Departamento de Fisioterapia, é fruto de uma parceria entre o Huol e a UFRN. As avaliações e tratamentos acontecerão no Laboratório de Palmilhas e Reumatologia (Lapre), buscando minimizar sintomas e promover melhoras funcionais e na qualidade de vida dos pacientes.
O público-alvo da pesquisa são pessoas que sofrem com dores na coluna lombar há pelo menos três meses. Essa população pode apresentar sintomas como: dor durante movimentos matinais, dobrar as costas, queimação/ardência, fisgadas, entre outros. Outros critérios serão considerados mediante avaliação da equipe de fisioterapia: ter entre 18 e 59 anos; morar em Natal/RN; ter disponibilidade para comparecer duas vezes na semana para realizar o tratamento ao longo de dois meses.
Os profissionais de fisioterapia também avaliarão o histórico clínico, de cirurgias e injeções recentes. O interessado não poderá participar se apresentar dor irradiada para as pernas, tiver feito cirurgias na região da coluna lombar, além de outros tratamentos medicamentosos e fisioterapêuticos.
Para participar, é necessário contatar a Unidade de Reabilitação do Huol pelo WhatsApp (84) 99962-3974 manifestando interesse em participar da “pesquisa de dor lombar crônica”.
A Unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h30 e das 12h30 às 16h. Dados como nome, idade e telefone serão coletados na pré-inscrição. Em seguida, os responsáveis pelo estudo entrarão em contato para agendamento da avaliação.
Detalhes e benefícios da pesquisa
Os voluntários receberão tratamento com a conhecida e utilizada ventosa a seco para dor lombar em associação com exercício ativo nos níveis dos desfechos em dor, amplitude de movimento da região lombar e função física. Os participantes serão acompanhados pela equipe por dois meses, com duas intervenções semanais durante esse período. O monitoramento indicará se houve redução na dor e melhoria funcional, gerando dados necessários à condução do estudo.
De acordo com o coordenador do projeto, “a expectativa é que os pacientes tenham seus sintomas minimizados, melhorando a funcionalidade e qualidade de vida”, ressalta Dr. Marcelo. Dúvidas podem ser encaminhadas também para o e-mail kimberly.moreira.008@ufrn.edu.br.