A longevidade, expectativa de vida e a saúde geral das pessoas em torno do planeta sofreram um grande impacto, não há como negar. Segundo uma pesquisa realizada por cientistas de Harvard, a expectativa de vida de bebês nascidos em 2020 caiu 1,94 anos por conta dos impactos causados pela pandemia de covid-19. Isso fez com que os índices chegassem ao mesmo patamar de 2013.
Isso significa que a expectativa de vida da população era de 76,7 anos, e agora passou para 74,8 anos. A queda interrompe um ciclo de crescimento da expectativa de vida no país, que partiu da média de 45,5 anos, em 1945, até atingir os estimados 76,7 anos, em 2020, um ganho médio de cinco meses por ano-calendário.
Segundo pesquisas da Friocruz, o Brasil passou, em 2020, por seu maior colapso sanitário hospitalar da história, onde praticamente o país inteiro teve uma ocupação de UTI crítica ao longo de vários meses.
Pensando neste cenário, surgem algumas startups e healthtechs com o intuito de revolucionar e inovar a saúde no país. Que oferecem soluções interessantes baseadas em tecnologia e têm a visão de vislumbrar um mundo mais livre de doenças ou predisposições que impactam na vida das pessoas.
Investimento em inovação e tecnologia para melhorar a vida das pessoas
Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas mostrou que a saúde pessoal e da família é a maior preocupação de 66,9% dos brasileiros em meio ao cenário que vivemos. E quando falamos em terceira idade essas condições são ainda mais complexas, afinal este é um grupo de risco que precisa ter um cuidado redobrado com a saúde.
Startups como a Viplen Saúde oferecem um plano a longo prazo para que as pessoas possam restaurar a sua saúde e dar atenção devida ao seu sistema imunológico.
“Por meio de uma plataforma online via aplicativo, oferecemos ao usuário todo um histórico relacionado a sua genética e testes de tecnologia de ponta, para que ele ‘ouça o seu corpo’ e tenha plena ciência de como o seu sistema lida com intolerâncias, predisposições ou possíveis doenças”, diz Luis Fernando Câmara, CEO da Viplen Saúde. “Há planos personalizados e acesso ao aplicativo, onde os usuários têm total acesso aos resultados e laudos clínicos, consultas com nutricionistas e sugestões de suplementação natural para cada caso específico, de acordo com a sua biologia.”
Ideias como esta consistem em utilizar a tecnologia laboratorial, por meio de exames avançados de genética, para sequenciar diversos indicadores que revelam possíveis chances de desenvolver doenças crônicas ou alergias alimentares, por exemplo.
Isso permite que as pessoas tenham mais controle sobre a sua saúde, e inclusive possam prevenir muitas doenças.
Pandemia impulsionou o uso de vitaminas
Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), 48% das pessoas passaram a ingerir mais suplementos vitamínicos após o período de Pandemia. Outros 47% mantiveram o mesmo consumo e apenas 5% diminuíram.
O estudo, que entrevistou 275 pessoas em maio de 2020 em diversas capitais do país, indica que a maioria das pessoas (63%) buscam melhorar a imunidade, e apenas 9% mencionaram o COVID-19.
Apesar de não existir evidências de que o suplemento vitamínico reduza a infecção por COVID-19, a suplementação correta, com acompanhamento de médico ou nutricionista, em cada caso, pode trazer benefícios ao organismo como um todo. Especialmente para quem carece de certas vitaminas e minerais ou nutrientes.
“Um mundo com mais imunidade já podemos construir. E em breve acreditamos que com avanço da ciência poderemos viver até os 200 anos com muita saúde”, ressalta Luis Fernando Câmara, da Viplen Saúde.