A editora holandesa Ambo Anthos, que publicou o livro A traição de Anne Frank em 18 de janeiro, informou que suspendeu a impressão da obra devido a possíveis falhas na investigação. Esta aponta que o notário judeu Arnold van den Bergh teria sido o responsável por delatar a família da adolescente alemã de origem judaica, em Amsterdã, em 1944.
Num e-mail enviado nesta segunda-feira (31/01) aos responsáveis pela pesquisa e pela produção do livro, a empresa sugere que a investigação que resultou na obra pode conter falhas. E destaca que eles deveriam ter maior “senso crítico”.
“Aguardamos respostas dos pesquisadores para as perguntas que surgiram e estão atrasando a decisão de imprimir outra edição. Oferecemos nossas sinceras desculpas a qualquer pessoa que possa ter se sentido ofendida pelo livro”, escreveu a empresa, que não divulgou mais detalhes e, questionada, recusou-se a comentar sobre o tema.
A autora do livro, a escritora canadense Rosemary Sullivan, assim como a empresa que editou o livro em inglês, a HarperCollins, com sede em Nova York, também declinaram de comentar o episódio.