O prédio que irá abrigar o Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX), em Macaíba, foi visitado ontem, 3, por uma comitiva formada por representantes do Instituto Santos Dumont (ISD) — da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) —, Fundação José Augusto (FJA), Prefeitura Municipal de Macaíba, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec/RN), Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN).
O empreendimento de 15 mil metros quadrados irá abrigar um complexo tecnológico sustentável, com soluções na área da Saúde, Energias Renováveis e Indústria 4.0.
Inspirado no legado do criador do dirigível Pax, que alçou voo em Paris, em 1902, o Parque Tecnológico é pensado para ser uma estrutura inteligente, integrada à comunidade e às empresas por meio da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Além disso, aceleradoras de startups deverão fazer parte da estrutura para operacionalizar produtos desenvolvidos nas mais diversas linhas de pesquisa do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), vinculado ao Instituto Santos Dumont.
“A gente tem muita coisa para fazer na academia. Esse Parque Tecnológico está sendo concebido para integrar-se à comunidade por meio da ciência e do desenvolvimento”, frisou Ângela Paiva Cruz, assessora especial da UFRN para o PAX. A previsão é de que a estrutura hoje pronta passe por reformas nas estruturas elétrica e hidráulica. Os serviços deverão ficar prontos no primeiro semestre de 2022. A construção de uma adutora está prevista para abastecer o empreendimento.
O nome do Parque Científico e Tecnológico é uma homenagem a um macaibense reconhecido internacionalmente por sua contribuição para o desenvolvimento da aviação: Augusto Severo de Albuquerque Maranhão. “Decidimos homenagear Augusto Severo por toda a sua inovação e por ele ter nascido aqui. A concepção do Parque é de uma estrutura sustentável, verde, incrustado em um pedaço da mata atlântica”, ressaltou Ângela Paiva, ex-reitora da UFRN.