Instituto SENAI desembarca na Ásia para troca de conhecimentos em políticas energéticas e hidrogênio

O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) deu largada a uma nova temporada de incursões internacionais para troca de conhecimentos e prospecção de projetos, que envolvem desde políticas energéticas e mapeamento de potenciais do Brasil até o hidrogênio verde na cadeia de combustíveis sustentáveis.

O roteiro, neste semestre, tem como foco a Ásia, com paradas já concluídas no Japão e confirmadas para setembro e outubro na China, país que lidera a produção mundial de energia eólica e a implantação de eletrolisadores para produção de hidrogênio.

Por meio de diferentes iniciativas, pesquisadores do Instituto integram grupos de profissionais selecionados para programações que envolvem treinamentos, reuniões e visitas técnicas nesses países.

No Japão, a missão foi promovida pela agência de cooperação internacional japonesa JICA em conjunto com o Instituto de Economia Energética do Japão (IEEJ), entre os dias 23 de junho e 20 de julho.

Representantes de 13 países em desenvolvimento participaram do programa, incluindo, do Brasil, o ISI-ER e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As discussões foram centradas em políticas energéticas e contemplaram tecnologias como o hidrogênio.

Para a China, o embarque será em setembro como resultado do primeiro Edital CTG-SENAI de Mobilidade Internacional para o país asiático. O edital busca estimular a colaboração entre pesquisadores da rede de Institutos SENAI de Inovação (Rede ISI) e da China em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), além de promover a cooperação com instituições-chave e empresas do Ecossistema Chinês de Inovação.

A expectativa, segundo o diretor do SENAI-RN e do ISI-ER, Rodrigo Mello, é agregar novos olhares, experiências e parcerias ao trabalho do Instituto, principal referência do SENAI no Brasil em PD&I para energia eólica, solar e sustentabilidade, incluindo hidrogênio renovável e SAF (combustível sustentável de aviação). A expectativa, observa ele, é de expansão em projetos e possibilidades de cooperação.

“Nós vivemos um processo de maturação técnica no ISI, com um crescimento passo a passo em que criamos os primeiros projetos, evoluímos para projetos maiores e em maior volume, e também para consolidar uma competência técnica baseada no crescimento da equipe em paralelo a esse ritmo. Conquistamos o reconhecimento no mercado nacional e estamos em busca de novos horizontes, reconhecidos também em oportunidades fora do Brasil”, disse o executivo.

Trocas de experiências com empresas e centros de pesquisa internacionais, acrescenta o diretor, são analisadas como estratégicas nesse contexto. Pesquisadores do Instituto explicam, a seguir, como a Ásia acrescenta a essa história:

O Japão

Na viagem ao Japão, a participação no treinamento de Política Energética promovido pela JICA em conjunto com o Instituto de Economia Energética do país, o IEEJ, foi o grande objetivo.

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