Novas tecnologias que captam mudanças sutis na voz de um paciente podem ajudar os médicos a diagnosticarem o comprometimento cognitivo e a doença de Alzheimer, antes que os sintomas comecem a aparecer. É o que afirma o pesquisador Ihab Hajjar, do Peter O’Donnell Jr., Instituto do Cérebro da UT Southwestern Medical Center, que liderou um estudo publicado na Alzheimer’s Association.
“Nosso foco foi identificar alterações sutis de linguagem e áudio que estão presentes nos estágios iniciais da doença de Alzheimer, mas que não são facilmente reconhecíveis por familiares ou pelo médico de cuidados primários de um indivíduo”, disse Hajjar. Para isso, os pesquisadores usaram ferramentas avançadas de aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural (NLP) e avaliaram padrões de fala em 206 pessoas – 114 que atendiam aos critérios de declínio cognitivo leve e 92 que não apresentavam comprometimento.
Fonte: Revista Galileu