Interiorização do PROEDI beneficia 65% da indústria potiguar

Um total de 4.167 empregos foram gerados entre junho e dezembro de 2024 nas empresas potiguares beneficiadas pelo Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio Grande do Norte – PROEDI. Dados relativos à participação, interiorização, competividade e investimentos no setor da indústria no ano passado estão disponibilizados a partir desta quarta-feira (19) no site oficial da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação do RN (SEDEC) do Governo do Estado.

O balanço apresenta uma análise dos principais impactos do programa no último semestre de 2024. Nele, são destacados os números de empregos gerados (diretos e terceirizados), a participação do programa na indústria do RN, além da distribuição das empresas beneficiadas por localização e o perfil do porte dessas empresas.

O saldo de empregos gerados em 2024 passou de 51.812 para 55.979, fechando o ano com a participação de 65% das empresas do RN no programa que obteve 44 novas adesões entre junho e dezembro de 2024, totalizando 302 indústrias participantes ao mecanismo de incentivo fiscal criado em 2019 pelo Governo do Estado em substituição ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do RN (PROADI).

“O PROEDI se consolidou como uma política de incentivo fundamental para impulsionar a indústria, conter o fluxo migratório de empresas e fortalecer a economia potiguar, garantindo milhares de postos de trabalho. Saímos de um cenário aonde as empresas deixavam o Rio Grande do Norte, e não só evitamos essa saída, mas passamos a atrair novos investimentos. E acrescento: no interior do estado, não sendo limitado à Região Metropolitana de Natal”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

As áreas industriais que mais empregaram foram: alimentos com 33,78%; têxtil com 25,40% seguidas por mineração, química/bioquímica, insumos da produção para Construção Civil e máquinas e equipamentos.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO INTERIOR

O balanço de 2024 aponta a crescente interiorização do programa na indústria potiguar que em décadas passadas estava focado em grandes centros urbanos como Natal, Mossoró e Parnamirim. Com a chegada do PROEDI, houve uma migração para o interior do estado aumentando empregos diretos e indiretos, promovendo desenvolvimento econômico. No interior do RN o programa atinge atualmente 114 empresas gerando 23.579 postos de trabalho.

Ao avaliar o PROEDI e sua dinâmica para o desenvolvimento econômico, o secretário de desenvolvimento Silvio Torquato, afirma: “O Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte foi criado com o objetivo de fortalecer a competitividade industrial no Estado, oferecendo incentivos fiscais para empresas que investem na região. Desde sua implementação, o programa tem sido um dos principais mecanismos de atração e retenção de indústrias, impactando diretamente na geração de empregos e no desenvolvimento econômico local”, disse.

Vale ressaltar que as empresas enquadradas no programa pode ser tanto Microempresa (ME) com faturamento anual de até R$ 360 mil, ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões, de acordo com o critério do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar nº 123/2006).

“Importante assinalar que 65% de toda a indústria do estado tem benefício direto do programa, ou seja, a injeção na veia dessas indústrias, permitindo que elas tenham competitividade no cenário não só regional, que convolve o Nordeste, mas também no cenário nacional também, que é importante. Tendo em vista que os produtos que são fabricados pela indústria potiguar atendem não só a região do Nordeste, mas também o Brasil, e também são exportados para vários mercados”, complementa o secretário-adjunto da SEDEC, Hugo Fonseca.