Com um caso da variante ômicron confirmado e outros sete sob suspeita, Israel se prepara para impedir a entrada de todos os viajantes estrangeiros a partir de segunda-feira para conter a disseminação dessa nova forma do coronavírus. Além de impedir os não residentes de viagens de turismo e negócios por pelo menos duas semanas, os israelenses terão que passar por uma quarentena obrigatória de três a sete dias ao retornar ao país, dependendo de seu calendário de vacinação, com os respectivos testes de PCR no início e no final do período de isolamento.
O diretor-geral da Saúde, o médico especialista em saúde pública Nachman Ash, descreveu neste domingo a variante ômicron “como a mais preocupante que se conhece até hoje”, segundo alerta lançado pela Organização Mundial de Saúde. “Esta não é uma reação histérica; É importante adotar medidas para conter sua entrada em Israel”, garantiu Ash em declarações à rádio. O chefe do Ministério da Saúde considera previsível que as vacinas disponíveis sirvam para prevenir casos graves causados pela nova variante, embora tenha alertado que sua eficácia não pode ser confirmada em duas semanas.
Fonte: El País